
“Estamos no último dia da viagem e, portanto, este relato terá um ar um tanto melancólico. Nos últimos dias, assistimos às aulas e prezamos por passear pela cidade e pelo Campus.
Na noite anterior à partida, tivemos uma confraternização com pizza e uma dinâmica muito legal com fotos e conversa. Nós nos divertimos muito e, apesar de ter consciência de que seria nosso último dia juntos, a noite foi leve e aproveitamos ao máximo a companhia uns dos outros.
Essa viagem foi inesquecível. A quantidade de experiências novas, o treinamento em relação à resolução de problemas e vida independente, as maravilhosas aulas na universidade e as pessoas incríveis que conheci ficarão guardados para sempre (tanto em minha memória, quanto no meu coração).”
Sophie D., Colégio Anchieta, Salvador

“Acordamos no sábado, 1º de dezembro, já sabendo que teríamos um longo dia pela frente. Só aí caiu a ficha: aquelas duas mágicas semanas, de tantas experiências e aprendizados marcantes, haviam chegado ao fim. A tristeza era natural, mas também era grande a saudade de nossas casas e de nossas famílias, sentimento que nos deu forças para levantarmos cedo e arrumar as malas. Às onze horas da manhã, estávamos todos a postos no hall de entrada do hostel, quando subitamente começou a soar o alarme de incêndio. A apreensão foi grande, mas tão rápida quanto a chegada dos caminhões dos bombeiros (Feuerwehr) e o alívio de saber que todos estavam bem e podíamos seguir para a estação central (Hauptbahnhof).
Lá almoçamos e pegamos o trem para o aeroporto de Frankfurt, onde pudemos fazer o check-in e despachar nossas bagagens. Porém, como viajaríamos em voos diferentes, as despedidas fizeram-se mais difíceis e prolongadas, além de dotadas de uma saudade antecipada, mas iminente. Após isso, embarcamos. Felizmente, os voos transcorreram da melhor forma possível, sem atrasos ou problemas de superlotação, com exceção de minha mala, que passou um dia a mais em Frankfurt — talvez também lhe tenha sido difícil deixar a Alemanha.
Agora, já estamos todos em nossas casas, partilhando nossas diversas e inesquecíveis vivências com nossos amigos e familiares. No entanto, permanece em nós um sentimento inexplicável que nos atrai ao Velho Mundo, uma força que nos motiva a voltar, e a sensação de que deixamos parte de nós em Heidelberg, naquela cidade tão fria que tão calorosamente nos recebeu. Se voltaremos lá, não sabemos, mas sempre nos lembraremos da parte de Heidelberg que ficou em nós. “
Vicenzo D., Colégio Catarinense, Florianópolis
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