
Ex-aluno do Colégio Anchieta, em Salvador, Fábio Souza estuda hoje medicina na Alemanha! Em agosto e setembro ele veio ao Brasil contar sobre o caminho que percorreu até conseguir sua vaga na Universitätsmedizin Berlin – Charité!
Fábio relatou sobre o Studienkolleg, pré-requisito para quem quer estudar na Alemanha, compartilhou sua experiência como brasileiro em Berlim e todas as dificuldades e oportunidades que se tem como estudante estrangeiro. Ele visitou as escolas parceiras Colégio Vértice (São Paulo), Colégio Poliedro (São José dos Campos), CIL (Brasília), Colégio Santo Antonio (Belo Horizonte), Colégio Martinus (Curitiba), Colégio Província (Porto Alegre), Centro Educacional Leonardo da Vinci (Vitória), Colégio de Aplicação da UFSC e Colégio Catarinense, em Florianópolis, e claro, sua antiga escola, Colégio Anchieta.
A repercussão de sua palestra foi ótima e motivou muitos alunos a também irem estudar na Alemanha! A professora Lívia, de Vitória, escreveu sobre como foi esta experiência para seus alunos:

Professora Lívia Petersen
Centro Educacional Leonardo da Vinci, Vitória
“Professora, eu vou estudar na Alemanha. Tem um tal de Studienkolleg, não tem? O pessoal faz e dá certo. Ou eu devo fazer Abitur? Ah, mas pera aí: eu vi que pra Medicina o processo é outro. Conta, professora, como é que eu faço mesmo? “
Os alunos de alemão do Da Vinci Vix são questionadores, planejadores e muito dedicados. Isso faz com que nós, indivíduos por trás de tantos sonhos, tenhamos que nos manter informados sobre como, quando e onde. Têm futuros médicos ali, tenho certeza. E futuros engenheiros. E futuros artistas. Mas, mais que isso, temos verdadeiros construtores do futuro. Quando apareceu a demanda sobre quais passos seguir para estudar na Alemanha, o PASCH nos enviou um presente.
Fábio Souza gentilmente nos cedeu um dia inteirinho para contar sobre como fazer para ser admitido em uma faculdade alemã. Esse brasileiro- berlinense nos cativou: chegou pouco antes do almoço, se sentou conosco e ali mesmo já começou a contar. Os alunos, que não são bobos, aproveitaram a oportunidade: almoçamos juntinhos, falando alemão e português. Depois chegou a hora de mostrar a escola. Passamos pelo aquário, pelo borboletário, pela ponte de Monet. Os alunos explicaram como se envolvem nos projetos da escola, como fazem para co-criar esse espaço de vida. E sim, tudo em alemão. Suspirei de orgulho.
Durante a apresentação, que teve duração de cerca de 2 horas no auditório da escola, Fábio foi absolutamente didático. Trouxe uma apresentação que nos ajudou a entender o processo burocrático da preparação para o Studienkolleg. Falou também sobre como a mudança para um país como a Alemanha exige maturidade, sobre como fazer caso o aluno decida ir para outra área e como se decidir pelo Studienkolleg certo.
Muitas perguntas surgiram ao longo da apresentação. Dentre as principais dúvidas nos nossos alunos, destacam-se as sobre o nível em alemão necessário para a candidatura, o nível de dificuldade da prova de admissão no Studienkolleg, o tempo necessário de preparação para a prova e sobre os conteúdos abordados no curso, considerando que o aluno já tenha passado na prova de admissão e esteja de fato no Studienkolleg.
Dúvidas sanadas, chegou a hora de falar um pouquinho sobre o mercado de trabalho em Berlim e sobre a decisão de se tornar pesquisador. Foi incrível para nossos alunos ver alguém ainda tão jovem, mas já tão seguro da decisão que tomou. E tudo isso graças ao PASCH.
Enquanto professora, não posso deixar de enfatizar: fiquei maravilhada com o papel que o PASCH teve e tem na vida do Fábio. Tenho certeza de que também nossos alunos estabeleceram um vínculo ainda mais forte de confiança e gratidão para com o PASCH.
Ficamos muito satisfeitos com a visita do Fábio e a enxergamos como absolutamente necessária para manter vivo o sonho dos nossos alunos de estudar na Alemanha.”



