Estamos coletando histórias de PASCH-Alumni que estão estudando para serem professores de alemão e hoje é a vez da Paola Inhaquite Wollmann, Alumna do Colégio de Aplicação da UFRGS.

Paola Inhaquite Wollmann
PASCH-Alumna do Colégio de Aplicação da UFRGS, Porto Alegre
Quando você começou a estudar alemão?
Eu comecei a estudar alemão em 2012, quando entrei no Ensino Médio.
O que te motivou a aprender alemão?
A descendência alemã por parte da família do meu pai com certeza foi uma motivação. Mas o que mais pesou na minha decisão foi poder participar dos eventos da PASCH no colégio além, claro, de achar incrível ter a oportunidade de aprender uma língua tão diferente da minha.
Qual projeto da iniciativa PASCH mais te marcou?
Durante a escola, eu lembro de ter assistido a palestra da autora alemã Jasmin Ramadan, que escreveu o livro “o porco entre os peixes”.
Já como Alumna, pude conhecer um mundo novo, fiz amizades para vida e conheci lugares lindos. E mais importante ainda, pude retribuir um pouco do carinho que a minha escola e a iniciativa investiram em mim, ajudando alunos a terem as mesmas oportunidades. Participar de dois encontros nacionais e do 2º encontro da região Andina, foi incrível. São aprendizados, experiências e memórias, pelos quais eu tenho muita gratidão. Fizeram-me perceber que juntos somos mais fortes e que em rede podemos alcançar lindos resultados.
Qual é a sua relação com a Alemanha hoje?
Já não consigo mais me ver afastada da língua e cultura alemã, o alemão se tornou parte da minha rotina. Sem falar nos grandes amigos que ganhei através da minha busca por aprender alemão, e com quem posso sempre contar para trocar dicas de novas músicas, filmes, séries e livros. Criamos juntos no encontro nacional em Salvador uma playlist do Spotify que eu escuto todos os dias.
Qual curso de graduação você está cursando agora e onde?
Atualmente eu estou terminando o curso de Letras licenciatura em Alemão e Português na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
O que te incentivou a ser professora de alemão?
Sempre quis ser professora, mas foi depois de terminar o Ensino Médio que decidi cursar letras. E a escolha pelo currículo de licenciatura em alemão foi uma consequência dos anos no Colégio. Eu pensei que seria um desperdício perder o contato com a língua que eu vinha me esforçando tanto para aprender. Além do mais, dentre as outras opções, o alemão era a que eu tinha mais afinidade e mais desejo em aprender.
O que você espera da profissão de professora de alemão?
Eu espero poder dar aula para diferentes faixas etárias e seguir sempre aprendendo, tanto sobre a língua alemã, quanto diferentes formas de torná-la mais acessível aos estudantes.
Onde e como você se vê daqui a 10 anos?
Daqui a 10 anos eu me imagino sendo uma professora mais experiente, em sala de aula e no domínio da língua. Não pretendo deixar de estudar e de buscar aprimorar minha prática pedagógica. Então acredito que até lá eu já tenha feito outros(s) curso(s), provavelmente de pós-graduação em ensino de alemão como língua adicional. O “onde” para mim não importa, desde que eu possa fazer o que amo, que é dar aulas e estudar.
Qual recado você daria aos alunos que estão começando a aprender alemão?
Aos alunos que estão começando a aprender alemão eu diria que persistência e dedicação são muito importantes para aprender qualquer língua adicional. Por isso, é vital que se busquem formas prazerosas de aprender e de se manter em contato com a língua. Assim quando parecer difícil se terá em mente o motivo pelo qual se está estudando e isso será uma motivação poderosa.
Além do mais, gosto sempre de lembrar como foi o meu processo de aprendizagem, o que me deixa muito orgulhosa e pronta para seguir aprendendo. Nunca devemos comparar o nosso aprendizado com o dos outros, cada um aprende de um jeito. Por fim, eu diria que o que mais importa não é a velocidade com a qual se aprende, nem quantos erros se comete, mas sim continuar sempre buscando fazer o seu melhor.




