Veja o relato de como foi estudar alemão e como o idioma influenciou sua trajetória!

Aprender alemão foi a melhor decisão que já tomei na vida e, aos 12 anos, não tinha como saber o quanto essa escolha mudaria radicalmente meu caminho, mas fui felizmente movida pela curiosidade de aprender um idioma novo. Me encantava começar aquela língua tão diferente do zero.

O estudo constante me trouxe excelentes frutos: fui selecionada para a bolsa de estudos do Sommerkurs em Oppurg, que ocorreu em julho de 2011. Mesmo dez anos depois, essa experiência continua sendo uma das melhores coisas que me aconteceu na vida. A vivência multicultural foi belíssima e me trouxe ensinamentos inesquecíveis. Até hoje acompanho colegas de outros países no Instagram e amo ver suas trajetórias: teve quem tenha mudado de país, terminado um doutorado, casado, tido filhos... Me sinto enormemente privilegiada por ter vivido essa experiência.
Felizmente, os presentes que a língua alemã me trouxe não acabaram por aí. Na universidade, tive a alegria de participar de uma outra experiência multicultural na língua alemã: fui bolsista do Winterkurs, curso de línguas para universitários, no início de 2019. Essa bolsa pedia nível mínimo B1 de alemão, e o aprendizado ainda na escola me possibilitou melhor memorização e assimilação da língua, o que me possibilitou tirar o B1 mesmo após um período de 6 anos sem aulas, somados com poucos meses de aulas de alemão na universidade. Fez toda a diferença ter iniciado na língua ainda muito nova, através do PASCH. Essa bolsa me possibilitou conhecer vários países da Europa e realizar meu maior sonho: ver um espetáculo do Royal Ballet de Londres estrelado por uma das maiores bailarinas do mundo, de quem sou fã há anos.
Atualmente, estou formando em medicina na UFBA e o "bichinho" das experiências multiculturais me mordeu de uma forma que mudou minha vida e meus objetivos para sempre. Aprendi que o mundo é grande e que gente de todos os lugares tem muitas lindas histórias para contar. Planejo continuar minha formação médica na Europa e pretendo, se possível, fazer uma parte dela na Alemanha.
Rumo à próxima aventura!
Beatriz Andrade