A ideia ganhou uma proporção ainda maior quando grupos de alunos de outras escolas também foram convidados a participar, escrevendo um capítulo a cada seis semanas. Após o fechamento de cada capítulo, o livro “viajava” até o grupo seguinte, localizado em outra escola e cidade.
Os estudantes que participaram da iniciativa tinham idade entre 14 e 17 anos e nível de proficiência A2-B1. O desafio dos grupos foi desenvolver a história de Bruno, que se inicia no dia do seu aniversário e, ao voltar da escola, descobre que sua casa foi invadida e revirada. „Brunos Tagebuch” conta com diversos enigmas e, durante a construção da história, cada grupo tinha que desvendar os mistérios deixados pelo grupo anterior. Além de acrescentar elementos, sem perder o foco dos acontecimentos, os alunos tinham que manter o suspense.
O primeiro capítulo foi escrito pelo grupo de alunos do Colégio Vértice. Na sequência, após vários encontros para discussão e redação, surgiu o segundo capítulo, pensado e escrito por estudantes da Escola Barão do Rio Branco, em Blumenau. Após essa etapa, o livro chegou ao Colégio Catarinense, em Florianópolis, onde foi redigido o terceiro capítulo.
A quarta parada do livro foi no Colégio Poliedro, em São José dos Campos, em São Paulo. E o último capítulo foi escrito pelos alunos do Centro Educacional Leonardo da Vinci, de Vitória. Um fato curioso: cada grupo utilizou a interjeição „Oh mein Gott!” para encerrar o capítulo. Isso deixou a história ainda mais divertida.
Neste momento, o livro finalizado já retornou ao Goethe-Institut São Paulo e o resultado foi uma grande surpresa para todos: uma história emocionante, repleta de aventuras e desfechos inusitados. A equipe PASCH no Brasil já está preparando a sua versão online para ser distribuída às escolas parceiras em 2015.
E o projeto não terminou! “O segundo livro, iniciado pelos alunos do Colégio Vértice, já está a caminho com o título „Flucht in Berlin”, uma história que começará em 1961, logo após a construção do Muro de Berlim.
Oh, mein Gott! Aber mehr verraten wir nicht!
Einige Lehrerinnen, Schülerinnen und Schüler, die am Projekt teilgenommen haben, berichten über diese Erfahrung:

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